Brasil

Memoria argentina para el mundo: el Centro Clandestino ESMA

A partir do dia 7 de setembro de 2024, o Memorial da Resistência, museu da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, apresenta a exposição Memória argentina para o mundo: o Centro Clandestino ESMA. A mostra é uma itinerância realizada pelo Museu Sítio de Memória ESMA  Ex-Centro Clandestino de Detenção, Tortura e Extermínio, em Buenos Aires (AR) e explora a história do edifício, desde a ocupação pelas Forças Armadas durante a última ditadura argentina (1976–1983) até seu reconhecimento como Patrimônio Mundial da UNESCO, em 2023. As violações de direitos humanos cometidas contra mulheres no período também são revisitadas a partir dos testemunhos das sobreviventes.

O lugar de memória, antiga sede da Escola Superior de Mecânica da Armada (ESMA), foi o maior centro clandestino da última ditadura civil-militar argentina (1976–1983), onde foram sequestradas, torturadas e dadas como desaparecidas no local cerca de 5 mil pessoas, entre militantes políticos, estudantes e artistas.

Com dois eixos principais divididos em 210m², a exposição apresenta a história do edifício junto a depoimentos com diferentes histórias de luta, lançando um olhar sobre o passado e conectando-o ao tempo presente e as reinvindicações por justiça, verdade e reparação.

O núcleo Patrimonio do Nunca Mais contém um vídeo institucional sobre a ESMA e seis painéis com textos e imagens que abordam a história do edifício. Já Ser mulheres na ESMA aborda as violências específicas a quais mulheres sofreram durante seus sequestros e detenções, como a maternidade durante a prisão, a solidariedade entre as presas e os caminhos adotadas para a recuperação física e psicológica das vítimas.

Também compõe o espaço expositivo uma ocupação com fotografias documentais do acervo Memoria Abierta, aliança de organizações argentinas de direitos humanos que promove a memória sobre as violações de direitos no passado recente, ações de resistência e lutas pela verdade e justiça, para refletir sobre o presente e fortalecer a democracia. A fim de apresentar ao público brasileiro a memória visual do período, a ocupação traz registros dos fotógrafos Daniel García, Eduardo Longoni e duas imagens sem autoria definida.

 

Início
07/09/24

Fim
01/09/25

Local
Largo General Osório, 66
Santa Ifigênia, São Paulo

Endereço