Brasil

Ocupações Memorial: Resistências na PUC-SP

No ano em que se completam seis décadas do Golpe Militar de 1964, quando foi instaurada a mais longa ditadura no país, o Memorial da Resistência de São Paulo rememora a data apresentando o papel de luta e resistência da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) diante do autoritarismo, violência e censura do período.

A mostra lança um olhar sobre a história de resistência na universidade, que se tornou um importante espaço de luta em defesa da democracia.  A exposição integra o projeto Ocupações Memorial, que articula diálogos transdisciplinares sobre a memória dos períodos autoritários no país e suas reverberações no presente.

Foram vários os momentos em que a instituição se assumiu enquanto um suspiro de liberdade em meio ao caos instaurado pelo regime autoritário. A universidade acolheu os professores expulsos de outras instituições, acusados de subversão ao regime, inaugurou em 1965 o Teatro da Universidade Católica de São Paulo (TUCA) com a peça “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, e testemunhou Caetano Veloso cantando “É proibido proibir”, em 1968.

Essas e outras histórias são apresentadas em cinco eixos ao longo da exposição: Invasão da PUC-SP e a resistência à ditadura; Docentes, artistas e intelectuais acolhidos pela PUC-SP; Comissão da Verdade da PUC-SP Reitora Nadir Gouvêa Kfouri; Arte e resistência no TUCA; A defesa radical da democracia.

Inicio
09/03/24

Fin
09/03/28

Local
Memorial da Resistencia

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